Título Original: Crash
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=2EuPCwPGVQo
Género: Drama
Duração: 113 minutos
Realizador: Paul Haggis
Jean Cabot é a rica e mimada esposa de um promotor, numa cidade do sul da Califórnia. Ela tem um carro de luxo roubado por dois assaltantes negros. O roubo culmina num acidente que acaba por aproximar habitantes de diversas origens étnicas e classes sociais de Los Angeles: um veterano policial racista, um detetive negro e seu irmão traficante de drogas, um bem-sucedido diretor de cinema e sua esposa, e um imigrante iraniano e sua filha.
O filme não tem um protagonista
especial, todos são peões que se esbarram, por acaso, da vida do dia-a-dia. Nestes
encontros, as personagens entram em confronto com o seu verdadeiro eu e tomam
consciência de quem são realmente. O racismo é o fio condutor que o filme
aborda, muitas vezes empurrado para debaixo do tapete sem ser julgado.
O filme inicia com uma frase “Em Los
Angeles ninguém te toca. Estamos sempre atrás do metal e do vidro. Acho que
sentimos tanta falta desse toque, que batemos uns nos outros só para sentir
alguma coisa”. Isso traz-nos o pensamento que vivemos numa sociedade
individualista, e percebemos que nas grandes cidades, as pessoas não se
cumprimentam, não se tocam, devido a andarem sempre numa correria; acabando por
se afastar umas das outras e ficarem seres individuais no mundo.
Há uma grande presença de preconceito, estereótipos,
agressões e discriminações. Apresenta uma lição que não devemos jugar as
pessoas pelas suas características físicas, pela classe social que representa,
pela sua etnia, por se vestir de forma diferente ou até por ter tatuagens.
Devemos saber lidar com o diferente e respeitar as pessoas tal como elas são.
O colisão nos liga à realidade, chega
mesmo abordar o assunto de uma forma cruel e ao mesmo tempo triste, mas para
isso apenas utiliza a verdade.
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