sexta-feira, 7 de março de 2014

Ao Encontro de Mr.Banks


Título Original: Saving Mr. Banks 
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=qOE6nMor108
Género: Biografia, Comédia
Duração: 125 minutos

Realizador: John Lee Hancook 

Quando as filhas de Walt Disney lhe imploraram que fizesse um filme a partir do seu livro favorito, “Mary Poppins” de P. L. Travers, ele fez-lhes uma promessa – que não percebeu que levaria 20 anos a cumprir. Na sua busca para obter os direitos, Walt depara-se com uma escritora grosseira e inflexível que não tem qualquer intenção de deixar a sua adorada ama mágica ser atacada pela máquina de Hollywood. Mas, à medida que os livros param de vender e o dinheiro começa a faltar, Travers aceita relutantemente ir a Los Angeles para ouvir os planos de Disney para a adaptação. Durante aquelas duas curtas semanas em 1961, Walt Disney dá tudo o que tem. Armado com storyboards imaginativos e canções alegres dos talentosos irmãos Sherman, Walt lança uma investida com tudo o que tem a P. L. Travers, mas a autora não se demove. Ele rapidamente começa a sentir-se impotente à medida que Travers se torna cada vez mais inflexível e os direitos vão ficando mais longe das suas mãos. Somente quando chega à sua própria infância é que Walt descobre a verdade sobre os fantasmas que a assombram, e juntos eles libertam Mary Poppins para finalmente fazer um dos filmes mais cativantes da história cinematográfica.




É um filme simpático, um daqueles filmes que nos deixa com um sorriso no rosto, ou se não estivéssemos a falar um dos filmes da Disney. É um filme que aborda um momento muito particular da vida de Walt Disney, se não um dos desafios mais árduos da sua carreira de produtor. A narrativa leva-nos a conhecer a batalha entre os direitos de adaptação ao cinema dos contos de Mary Poppins, entre a Disney e P.L. Travers. Esta película torna-se interessante por revelar um dos segredos mais bem guardados de Hollywood. 

Quanto às personagens, Emma Thompson e Tom Hanks estão brilhantes. A única coisa negativa que o filme tem são os flashbacks que nos levam a visitar a infância da autora, mas cortam o ritmo, o que é pena. A intenção era boa, criar um paralelismo entre a infância da autora e a criação literária, mas o passado acaba por se tornar enfadonho, cortando aquelas cenas que demonstravam ser interessantes no presente. 

O filme não chega a ser aquilo que esperava, mas é interessante e repleto de momentos mágicos.

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