Paperman

É uma curta-metragem produzida pelos estúdios da Disney, que retrata a história de um jovem de Nova Iorque que confia no seu coração, na sua imaginação e numa pilha de papéis, para tentar conquistar a rapariga que ele pensa ser a "mulher dos seus sonhos".

É uma curta bastante interessante, com uma história linda, um belo visual a preto e branco. Todas as ações são acompanhadas por uma única música, a história do rapaz frustado que é "salvo" por um amor à primeira vista. É cheio de momentos clichês, mas isso para segundo plano, quando começamos a desejar para que ele consiga chamar a atenção da rapariga.

Cordas

Curta-Metragem

É uma cura espanhola, que ganhou o prémio Goya 2014, na categoria de "melhor curta-metragem de animação". O filme foi inspirado nos filhos do seu criador, que tem uma filha que é muito ligada ao irmão, que sofre se paralisia cerebral. 

A história da curta concentra-se em torno de uma menina gentil e com um amor imenso pela vida, mas que vive num orfanato. Ela cria uma conexão especial com um novo colega de turma que sofre de paralisia cerebral.

É uma história comovente e encantadora, que fala de valores e sonhos, que nos faz refletir sobre o amor incondicional e a amizade verdadeira. 

Ao Encontro de Mr.Banks

Título Original: Saving Mr. Banks 

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=qOE6nMor108

Género: Biografia, Comédia

Duração: 125 minutos

Realizador: John Lee Hancook 

Quando as filhas de Walt Disney lhe imploraram que fizesse um filme a partir do seu livro favorito, “Mary Poppins” de P. L. Travers, ele fez-lhes uma promessa – que não percebeu que levaria 20 anos a cumprir. Na sua busca para obter os direitos, Walt depara-se com uma escritora grosseira e inflexível que não tem qualquer intenção de deixar a sua adorada ama mágica ser atacada pela máquina de Hollywood. Mas, à medida que os livros param de vender e o dinheiro começa a faltar, Travers aceita relutantemente ir a Los Angeles para ouvir os planos de Disney para a adaptação. Durante aquelas duas curtas semanas em 1961, Walt Disney dá tudo o que tem. Armado com storyboards imaginativos e canções alegres dos talentosos irmãos Sherman, Walt lança uma investida com tudo o que tem a P. L. Travers, mas a autora não se demove. Ele rapidamente começa a sentir-se impotente à medida que Travers se torna cada vez mais inflexível e os direitos vão ficando mais longe das suas mãos. Somente quando chega à sua própria infância é que Walt descobre a verdade sobre os fantasmas que a assombram, e juntos eles libertam Mary Poppins para finalmente fazer um dos filmes mais cativantes da história cinematográfica.

É um filme simpático, um daqueles filmes que nos deixa com um sorriso no rosto, ou se não estivéssemos a falar um dos filmes da Disney. É um filme que aborda um momento muito particular da vida de Walt Disney, se não um dos desafios mais árduos da sua carreira de produtor. A narrativa leva-nos a conhecer a batalha entre os direitos de adaptação ao cinema dos contos de Mary Poppins, entre a Disney e P.L. Travers. Esta película torna-se interessante por revelar um dos segredos mais bem guardados de Hollywood. 

Quanto às personagens, Emma Thompson e Tom Hanks estão brilhantes. A única coisa negativa que o filme tem são os flashbacks que nos levam a visitar a infância da autora, mas cortam o ritmo, o que é pena. A intenção era boa, criar um paralelismo entre a infância da autora e a criação literária, mas o passado acaba por se tornar enfadonho, cortando aquelas cenas que demonstravam ser interessantes no presente. 

O filme não chega a ser aquilo que esperava, mas é interessante e repleto de momentos mágicos.

A Menina dos Fósforos

É um conto do poeta e escritor Hans Christian Andersen. A história trata de sonhos e esperança enquanto a menina está a morrer. Realizada por Roger Allers e Don Hahn, é uma curta metragem de apenas sete minutos. É um filme mudo de um expressionismo puro: sem nenhuma palavra proferida, as ações são demarcadas pela música. Tudo é desenhado em tons frios (pretos, azuis, cinzas e brancos) para as situações mais tristes, deixando as cores vivas (vermelhos, verdes, laranjas) irromperem o visual gelado, quando a fósforo é aceso e mostra situações felizes, quando simplesmente o fósforo toca na parede gelada. À semalhança do que acontece no livro, o filme conserva o final trágico e infeliz.  É uma grande lição para cada um de nós, temos de dar valor ao que temos, porque há por aí muita gente que dava tudo para ter só um bocadinho daquilo que temos. 

A Mulher do Viajante do Tempo

Título Original: The Time Traveler's Wife

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=7EG7zo_SpxM

Género: Romance

Duração: 107 minutos

Realizador: Robert Schwentke

Clare sempre foi apaixonada por Henry. Ela acredita que estão destinados a ficar juntos, mesmo que a separação esteja sempre eminente: Henry é um viajante no tempo, amaldiçoado com uma anomalia genética rara que faz com que viva a sua vida num tempo cronológico inconstante, sendo atirado para o passado e para o futuro, sem qualquer controlo. Apesar das viagens de Henry os forçarem a separarem-se sem qualquer aviso, Clare tenta, desesperadamente, construir uma vida junto do seu verdadeiro amor.

Foi adaptado do best-seller de Audrey Niffenegger e, surgiu de forma genuína um filme romântico difícil de resistir. Naquela altura que começamos a pensar que vai ser mais um daqueles filmes "melosos" é que a história dá a volta, afirmando-se como uma agradável surpresa do género. É sobretudo um drama pautado por interpretações fantástica e, uma narrativa deveras original. 

A história é rica em detalhes, e por meio de tantas viagens no tempo e saltos na narrativa, a história não se perde, e faz todo o sentido no final. Resumindo, é um filme romântico? É. Mas diferente, e vale apena mesmo assitir, é cativante e do mais doce que há por aí.

“As coisas parecem simples até pensarmos nelas. Por que a ausência intensifica o amor?”

Uma História de Amor

Título Original: Her

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=WzV6mXIOVl4

Género:  Ficção Científica, Romance

Duração: 126 minutos

Realizador: Spike Jonze

Theodore é um escritor solitário, que acaba de comprar um novo sistema operacional para seu computador chamada Samantha. Para sua surpresa, ele acaba apaixonando-se pela voz deste programa informático, dando início a uma relação amorosa entre ambos. Esta história de amor incomum explora a relação entre o homem contemporâneo e a tecnologia.

Estamos rodeados de tecnologia, e muitas pessoas começam a questionar-se de como será as nossas vidas daqui para a frente com esta evolução abrupta da tecnologia. Este é mais um filme futurista, já que estamos longe de dar vida a inteligência artificial e sistemas operativos capazes de questionar sobre os aspetos da vida humana. O filme critica fortemente a sociedade atual, pois hoje dependemos da tecnologia para tudo. Somos contratados por e-mail ou até mesmo, os casais que hoje em dia preferem falar pelo facebook do que encontrar-se pessoalmente, há mesmo pessoas que conseguem manter um relacionamento assim. O filme reflete sobre a dificuldade que o ser humano, hoje, tem para criar laços sólidos, escondendo a sua inaptidão social por detrás das tecnologias. 

O realizador apresenta-nos um filme melancólico e bizarro, mas muito original e atual. Grande parte do filme é apenas a personagem Theodore, já que maior parte das cenas é a personagem a falar com uma voz sem presença física. Acho que o tema está bem explorado, mas é muito melancólico e calmo, toda a gente o descreve como algo delicioso e o filme a partir de uma certa parte começa a tornar-se aborrecido...

Uma Boa Dose de Sexo

Título Original: Thanks For Sharing

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=GKJelDNx7Ws

Género: Comédia

Duração: 110 minutos

Realizador: Stuart Blumberg

A história de três homens com pouco em comum, mas todos em diferentes estágios de uma mesma dependência: Adam é um solteirão, consultor ambiental, que mantém uma abstinência de 5 anos; Mike é um construtor civil de meia idade, desde sempre casado com a sua namorada de liceu e visto por todos como o guia do grupo; e Neil um jovem médico de urgências, sempre pronto a contar as suas piadas que quase nunca têm graça, e totalmente dependente. Todos eles são viciados em sexo. Apesar de confiante e com sucesso profissional, Adam tem medo de permitir que o amor regresse à sua vida, mesmo que isso signifique perder uma oportunidade de ser feliz com a bela e bem sucedida Phoebe. Enquanto isso, os esforços de Mike em controlar tudo o que o rodeia tão firmemente como os seus impulsos começam a criar tensão entre a sua mulher Katie e o seu filho, Danny. Por sua vez, Neil vive em profunda negação até ser ajudado por Dede, ela própria também a dar os primeiros passos na recuperação da "doença" que os atinge a todos. À medida em que avançam no acidentado processo de recuperação, Adam, Mike e Neil tornam-se num grupo que se enfurece e elogia mutuamente, rumo a uma nova vida.

As três personagens apresentadas pelo filme têm todos personalidades diferentes, mas todos eles têm o vício do sexo em comum, um vício que é muito ridicularizado na sociedade. Mas, infelizmente, o filme explora o assunto superficialmente, dando pouca informação e concreta sobre este vício. O filme foca-se muita das duplas românticas, embora tenha alguma emoção, não é suficiente para cativar. Eu não gostei do filme, esperava muito mais. Mas no fundo cumpre a sua função: diverte e aborda um tema atual.